terça-feira, 26 de maio de 2009

Procuro Quarto...

A frase que mais tenho colocado no google ultimamente.. Procuro quarto, no centro de lisboa, de preferência com uma janelinha para entrar ar, não muito caro e com pelo menos uma caminha.

Sou uma rapariga de boas familias, muito prendada (ok nesta parte já estou a exagerar) limpinha e arrumadinha.

Faz favor quem souber de algum espaço dizer à Sra. Muito me contas..

As dúvidas dos 20




As mulheres na casa dos 20 (e aqui agrego aquelas que vão dos 20 aos 29) estão na fase do descobrir, quando descobri esta verdade inabalável percebi que afinal as minhas incertezas estavam sustentadas por uma verdade inabalável os 20 é a fase da descoberta. Tenho neste momento 23, sendo que já cheiro os 24, mas grande parte das dúvidas permanecem, isto é , continua com uma dificuldade enorme em definir o meu propósito, e por propósito defino do que queremos fazer na nossa vida.

Acho que muitas de nós (também me englobo no pacote), definimo-nos através da nossa profissão, isto é, perguntam – te o que queres fazer da vida e a tua resposta vai de encontro à tua profissão, quero ser médica, designer, dentista, etc. Mas o que acontece quando nos “roubam” a nossa profissão, perdemos a nossa identidade?
Ora se não podemos definir o nosso futuro, segundo a nossa profissão, como é que definimos o nosso propósito, pelo estilo de vida que pretendemos ter? Pelas coisas que gostamos ou não de fazer?

Sendo assim como se define o propósito de cada pessoa é algo que sentimos no nosso interior?

A boa noticia é que esta falta de definição de futura e da nossa própria essência não afecta apenas as meninas/meninos na casa dos 20, o que é certo é que esta dúvida se estende pelos 30, 40 ou mesmo 50. Pois podemos simplesmente andar uma vida toda sem saber o que fazer?

Fica a questão será legitimo pensar que o nosso propósito ( e mais uma vez defino propósito sobre aquilo que queremos fazer na nossa vida) através da nossa situação profissional (e aqui englobo também os estudantes, pois passam pelo mesmo)?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A caixinha raivosa



Já dizia a minha avó que não se deve ter rancores, sempre pensei nela como uma pessoa muito pacifica, que gostava de agradar a gregos e a troianos, contudo o que é certo é que eram esses gregos e troianos que faziam gato e sapato da minha avó, isto porque a minha querida senhora de idade não queria levantar a voz, não queria arranjar problemas.. e guaradava dentro de si, todos os amores e desamores que teve com esses senhores. Conclusão ela própria não seguia o seu concelho.

Não é novidade que a raiva é algo que nós tira muita da nossa energia, mas simplesmente continuamos a optar por guardar essa raiva numa caixinha e transportá-la todos os dias, nunca nos esquecendo. Essa caixinha vai aumentando e crescendo tal como nós e transforma-nos em pessoas que nunca sonhamos ser, mas que pelas circuntâncias da vida (era o que dizia a minha avó) ficamos assim.

Durante algum tempo (anos devo dizer) tive essa caixinha dentro de mim, devido a não ter a relação perfeita com o meu pai, porque simplesmente fui incapaz de perceber que ele é humano e que comete erros, e que a perfeição apenas existe nos nossos sonhos ou no que pretendemos idealizar. Deitei a caixinha fora, já não precisava mais, não sei se o perdoei, apenas aceitei que era um ser como eu que comete erros..

Não sei se o perdoei, mas agora a minha energia é gasta noutras coisas, como por exemplo nos meus sonhos. Por isso não é mais fácil aceitarmos que somos todos humanos, que temos pontos fortes e fracos e que simplesmente não somos perfeitos?

O eterno enamorado.



Costumo ouvir que as relações que vamos tendo ao longo da nossa curta longa metragem, isto é vida, permite-nos de alguma forma evoluirmos. Isto é, a pessoa com quem estão no momento de alguma forma poderá ajudar-vos a evoluir. E quando isso não acontece, será que foi uma perda de tempo?

Tive um relacionamento de vários anos, diria que na sua totalidade teve mais coisas más do que boas, sendo assim fica até que ponto é que esse senhor me ajudou a crescer ou a evoluir, consegui sim a partir dai perceber o que não queria, como muitos estão a pensar conta como uma experiência, mas e a evolução onde ela está?

Encontramos ainda a eterna paixão que de alguma forma não resultou, mas que nos fica sepre na memória o que podria ter surgido daí se talvez tivessemos invstido mais algum tempo.. Esse senhor recordo com alguma saudade, daquela que faz bem.. Pergunto-me se essa realção sim essa não me teria ajudado a evoluir ou então simplesmente era mais uma má história..

Fica questão as vossas relações ajudaram-vos a evoluir?

sábado, 23 de maio de 2009

Um dia todos seremos bissexuais.



Foi esta a frase que ouvi num programa de rádio da antena 1, “ O amor é …”. Questionamos desde sempre o porquê de existirem homossexuais, achamos que a homossexualidade não é normal, que os heterossexuais é que são normais, mas e se fosse o contrário e se a heterossexual idade é que não é normal.

Porque é que apenas tentamos explicar aquilo que não vai de encontro ao pré concebido.

Sou heterossexual, contudo defendo que a homossexualidade não é algo que se escolhe, mas sim algo que nasce connosco. A escolha, essa é feita quando um homossexual decide ser feliz ou não. A questão da felicidade passa por apresentar à sua família, ao seu círculo de amigos, à sociedade a sua escolha. Mas estamos nós preparados para isso?

Um dia todos seremos bissexuais! Dizem os profissionais que para analisarmos o futura basta-nos voltar ao passado, passado este que remonta até à Grécia antiga em que a bissexualidade era vista como algo normal, o normal que nós hoje apelidamos de heterossexualidade. Platão refere no seu “Simpósio” esses diferentes amores.

Se um dia seremos todos bissexuais, não sei, contudo é certo que temos dentro de nós a vontade de adorar os dois sexos, contudo vivemos reprimidos pela sociedade actual, poderá isto mudar?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Não sofra por antecedência


Foi este o título de um artigo que recebi. Quem bem me conhece sabe que esse é um dos meus graves problemas. Penso demasiado nas coisas, logo na sua causa e efeito. Sempre me disseram tem calma, certamente que vocês também já ouviram esta famosa frase. Sendo este um tema sujeito a debate certamente que não serei a única pessoa a sofrer de um mal tão grande, ou sou?

Perdemos a maior parte do tempo a pensar no que vamos fazer a seguir, não dando muita atenção ao que estamos a fazer no momento. Mas será possível agir de outra forma numa sociedade que vive em rodopio.


Conseguir desfrutar do momento, já dizia o poeta, acredito piamente que se dedicarmos toda a nossa energia ao que estamos a fazer no momento, sem pensar no futuro, claramente obtemos uma maior satisfação, mas como o fazer? Entro em casa e estou a pensar que tenho que ir ao PC responder a uns mails, mas entretanto tenho fome por isso vou começar a fazer o jantar, ups amanhã queria levar aquela camisa branca com as calças castanhas, tenho que passar a ferro, não esquecer que ainda tenho que ligar à minha mãe… provavelmente esta será a rotina de mais alguém. Logo se a vida é vivida a 100 como começar a andar a 50 obtendo os mesmo resultados que uma pessoa que anda a 100 (complicada esta eu sei, até a mim me fez um nó).


Quem consegue passar a sexta-feira de trabalho sem estar a pensar no fim-de-semana?

Quem consegue passar o domingo sem pensar na semana de trabalho que se aproxima?

A nossa mente apodera-se de nós, sim é verdade, mas como o reverter?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

The Beginning


Este é o meu primeiro post, contudo não sou nova nestas andanças. Cansei-me um pouco de só falar de mim, do meu dia, das minhas histórias. Desta forma criei o muito me contas não apenas para conter as minhas histórias mas também as vossas histórias.

Já me aconteceu, não sei se a vocês também, querer partilhar com alguém algo que me andava a incomodar, só que nem sempre as pessoas mais próximas são o porto queremos. Muitas vezes apeteceu-me falar com um desconhecido e é este o desafio que lanço. Espero que este blog funcione como uma forma de extravasarem emoções, contarem de forma anónima ou não o que simplesmente não vos apetece dizer às pessoas que conhecem…


O desafio está lançado!!