As mulheres na casa dos 20 (e aqui agrego aquelas que vão dos 20 aos 29) estão na fase do descobrir, quando descobri esta verdade inabalável percebi que afinal as minhas incertezas estavam sustentadas por uma verdade inabalável os 20 é a fase da descoberta. Tenho neste momento 23, sendo que já cheiro os 24, mas grande parte das dúvidas permanecem, isto é , continua com uma dificuldade enorme em definir o meu propósito, e por propósito defino do que queremos fazer na nossa vida.
Acho que muitas de nós (também me englobo no pacote), definimo-nos através da nossa profissão, isto é, perguntam – te o que queres fazer da vida e a tua resposta vai de encontro à tua profissão, quero ser médica, designer, dentista, etc. Mas o que acontece quando nos “roubam” a nossa profissão, perdemos a nossa identidade?
Ora se não podemos definir o nosso futuro, segundo a nossa profissão, como é que definimos o nosso propósito, pelo estilo de vida que pretendemos ter? Pelas coisas que gostamos ou não de fazer?
Sendo assim como se define o propósito de cada pessoa é algo que sentimos no nosso interior?
A boa noticia é que esta falta de definição de futura e da nossa própria essência não afecta apenas as meninas/meninos na casa dos 20, o que é certo é que esta dúvida se estende pelos 30, 40 ou mesmo 50. Pois podemos simplesmente andar uma vida toda sem saber o que fazer?
Fica a questão será legitimo pensar que o nosso propósito ( e mais uma vez defino propósito sobre aquilo que queremos fazer na nossa vida) através da nossa situação profissional (e aqui englobo também os estudantes, pois passam pelo mesmo)?